Joseph Mampia e Jean Claude Bafutanga professam votos de pobreza, castidade e obediência e são ordenados diáconos.
Por Robério Crisóstomo da Silva
O final de semana de 26 e 27 de novembro foi especial para os seminaristas Joseph Mampia e Jean Claude Bafutanga, do Instituto Missões Consolata! No sábado, 26 fizeram sua profissão perpétua e no domingo, 27, foram ordenados diáconos. Ambos são naturais da República Democrática do Congo.
No sábado, a celebração eucarística foi realizada no Seminário Teológico Internacional Padre João Batista Bísio, Ipiranga, São Paulo, presidida pelo superior regional dos missionários, padre Aquiléo Fiorentini e concelebrada por vários missionários da Consolata que vieram de diversas comunidades, de São Paulo e Cascavel (PR), clero diocesano e o provincial da Região Amazônia, padre Manolo. Com os votos da profissão perpétua no Instituto Missões Consolata, Joseph e Jean Claude abraçaram definitivamente a vida religiosa consagrada através dos Conselhos Evangélicos: pobreza, castidade e obediência para as missões além-fronteiras.
Durante a homilia, padre Aquiléo frisou a importância dos Conselhos Evangélicos, uma vez assumidos com humildade, simplicidade e radicalidade, pois trata-se de um estado de graça que pelo Batismo o Senhor concedeu a eles.
No domingo, 27 de novembro, às 18h, na Paróquia Santa Ângela e São Serapião, Região Episcopal Ipiranga, os dois missionários foram ordenados diáconos. A celebração eucarística foi animada pela comunidade local, juntamente com o coral dos seminaristas da Consolata.
No início da celebração foi apresentado o ícone de Nossa Senhora Consolata, a qual é protetora, modelo e guia para motivar os missionários e as missionárias a levar a consolação ao mundo, o próprio Jesus Cristo. Foi entronizado o quadro do fundador, o Bem-aventurado José Allamano que tanto sonhou com a missão além-fronteiras.
O bispo ordenante foi dom José Roberto Fortes Palau, auxiliar da Região Episcopal Ipiranga, da arquidiocese de São Paulo. Estavam presentes os padres Aquiléo Fiorentini e Manolo, demais missionários da Consolata, clero diocesano, religiosas e seminaristas.
img-20161128-wa0086Em sua homilia, dom José frisou a importância da função do diácono na vida da Igreja a serviço do povo de Deus, ou seja, o diácono é aquele que deve ser sinal do Cristo servidor, exercendo o serviço da diaconia, no despojamento de si mesmo para que o outro cresça e faça uma profunda experiência de Cristo. O bispo motivou não somente os neodiáconos, mas toda a assembleia que para seguir os passos de Jesus, como discípulos missionários é preciso viver a prática da oração, pois esta tem o poder de superar o cansaço do dia a dia, as ilusões do mundo. O diácono ensina a saber, tocar nas feridas sangrentas e doloridas do povo, sendo sinal de consolação na comunidade, sociedade, e no mundo.
Portanto, rezemos pelos neodiáconos, para que Deus continue fortalecendo-os em sua vocação missionária. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl4, 13), buscando assim, motivações e inspirações na vida e carisma do Bem-aventurado José Allamano, fundador dos missionários e das missionárias da Consolata.
E vocês, caros jovens vocacionados que nos acompanham, vejam como é gratificante doar a própria vida a Cristo, consagrando-a a Ele e a serviço da Igreja missionária. Façam vocês também este gesto de doação não se privando, mas abrindo-se ao mistério de Jesus.