Por Renato Ziviani Sarmento *
Sou o primogênito de uma família católica de três filhos, tenho 27 anos e, desde a minha infância nutri o sonho de tornar-me médico, o que conseugi realizar, com a graça divina, no ano de 2013. Durante o tempo de formação médica, deparando-me com a fragilidade humana, imposta pela doença e o processo de morte, passei por um intenso período de discernimento sobre o sentido da vida. Foi então, que decidi iniciar um novo caminho em direção ao seguimento de Jesus. Entrei no Seminário da Arquidiocese de São Paulo, mas, Jesus me convidava a avançar para águas mais profundas, fazendo o ideal de vida missionária efervescer na minha mente.
Foi quando conheci as missionárias da Consolata, através de uma visita do seminário em sua casa, onde fomos acolhidos com muita alegria, com uma hospitalidade que me lembrava da minha família. Durante as conversas, o calor da Missão era transmitido através dos relatos e testemunhos vividos em meio aos mais pobres e excluídos do mundo, em diversos países da América, África e Ásia, nas terras de missão Ad Gentes, termo em latim para mim até então desconhecido, mas que logo pude entender pelas palavras das irmãs.
A partir desta visita, minha vocação recebeu novo fervor e decidi também me tornar um missionário da Consolata. Por intermédio de um amigo, conheci os padres da Consolata e iniciei o acompanhamento vocacional. Hoje, sou seminarista da Consolata, no primeiro ano da Filosofia e, tenho cada vez mais convicção que o meu chamado para a vocação missionária é um projeto de Deus e, que para isso devo estar sempre aberto à Sua vontade.
A você, jovem, que se sente também chamado a seguir Jesus, não tenha medo de dizer sim, e deixar tudo por causa do Reino de Deus, pois a recompensa é grande e acompanhada por uma força e felicidade perene, que nada poderá abalar!