UMA VISITA ESPECIAL

 Diálogo com as irmãs sobre a Vocação Religiosa.

Por Irmãs Missionárias da Consolata

A catequista Juliana, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, São Paulo, enviou-nos uma mensagem pedindo se um grupo de crianças e adolescentes que se preparam para a Eucaristia podia vir nos visitar e dialogar com as irmãs sobre a Vocação Religiosa. Seria um encontro rápido, mas a parceria entre a curiosidade dos catequizandos e a alegria das irmãs idosas extrapolou todos os limites. Assim se expressaram as Irmãs:

“Às 15h do dia 26 de agosto chegaram. Após nossas boas vindas, nós nos reunimos no espaço Allamano. As Catequistas - eram três - explicaram qual era o desejo do grupo de 13 catequizandos. Tinham se reunido em três pequenos grupos e anotado o que queriam saber sobre a Vida Religiosa.

Ficamos impressionadas com as perguntas do grupo: como vivemos o nosso dia no convento? Ficamos sempre rezando, ou trabalhamos também? Qual nosso grau de escolaridade? Quantas horas rezamos por dia e se rezamos durante a noite.Queriam saber se lavamos nossas roupas, se é permitido visitar a família, se podemos viajar... Qual a nossa alimentação, por que umas usam hábito e outras não... E se a pessoa se arrepender pode sair? Todas têm que fazer faculdade? etc...

IMG-20170829-WA0008Ir. Edite Cobalchini explicou sobre o nosso processo e discernimento vocacional. Em seguida tiveram a oportunidade de visitar alguns ambientes externos e também internos de nossa casa, satisfazendo a curiosidade de nossos visitantes (Ir. Marinez Baccin).”

“A primeira pergunta foi esta: como a gente percebeu o chamado para ser Irmã. Eu respondi assim: Queria ser irmã, mas não tinha coragem de deixar meus pais. Um domingo, o Evangelho de Mateus (Mt 10,37) dizia: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim”. Esta palavra de Jesus incidiu forte e clara dentro de mim confirmando o chamado.  E deixei minha família para seguir Jesus.

À pergunta, qual a maior alegria de minha vida como Religiosa Missionária, respondi que foram os 10 anos que trabalhei na Líbia, África, com crianças especiais. Como essas crianças eram felizes com nossa presença e serviço! (Ir. Deliangela Fronza)”

Quando o grupo se despediu, depois das 17 h, tanto as Irmãs como os catequizandos, tinham o coração cheio da alegria que brota dos encontros sagrados.

Na verdade esses momentos não passam, eles permanecem produzindo frutos de reflexão, questionamentos, amizades e por que não, decisões para o futuro?

Jovem, você também quer ser missionário ou missionária da Consolata? Fale conosco!

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